Automobilismo 2012

A tendencia crescente da adesão de novos pilotos a modalidade, em tudo indica que teremos uma grande epoca de 2012, pelo que este tópico destina-se a discução de ideias para melhorarmos em todos os aspectos o desenvolvimento e os apoios institucionais e privados.

Gostaria de ter neste espaço a opinião dos pilotos sobre o que seria importante mudar dentro das organizações de provas e dentro das associações provinciais, para que seja um grande ano desportivo

Gostaria de ter a opinião das organizações sobre o que seria importante, para termos melhores provas no ano 2012.
Gostaria de ter a opinião das associações sobre o que poderia ajudar a termos associações mais activa e intervenientes na epoca 2012.

Gostaria de ter a opinião das empresas privadas que patrocinão provas ou pilotos sobre o que seria na sua opinião importante para verem melhores resultados dos patrocinios dados e o que na sua opinião levaria mais empresas a apostar neste desporto.

Fica aqui o desafio para todos.
Obrigado
Carlos Oliveira

Boas,
Dentro das organizações gostava que:
-Fizessem cumprir os regulamentos das classes existentes
- Fizessem cumprir horarios
-Treinos crono aos sabados
- Publicassem os resultados após as corridas, no maximo até ao dia seguinte.


Nas Associações:
-Melhor fiscalização do trabalho das organizações
-Haver criterio para escolha das organizações de provas
- Que houvesse apenas um nome para as classes (ex: umas vezes chama-se S&P sport & prototipos outras TGS, agora parece que já existe TGS-A)
- Que o calendario não tivesse sempre a ser alterado
- Maior divulgação do campeonato (não apenas cada um ficar preocupado com a divulgação da sua prova)

www.sandro23.com

CO


Só com a pirâmide invertida se consegue. Neste momento cada um puxa a brasa à sua sardinha.

E que história é esta?

Independentemente de piloto, organizador, patrocinador, 1º tem de se elaborar um projecto global sobre o desporto motorizado pelo menos para três anos (inexistência da Federação!), mas isto pode "ser feito de forma particular". Como nos cursos básicos de informática, podemos dizer que o armário do noso escritório é a base do desporto onde lá dentro temos pastas de arquivo com, motociclismo, velocidade, Raid's TT, Motocross, etc., etc.

E em cada pasta a base também é a mesma, onde já constam pilotos, organizadores, patrocinadores, etc., etc.

E cada pasta deve ter o nome da modalidade e se possível um sponsor, então aí teremos Troféu Nacional XPTO de velocidade, Troféu Nacional JTSA de Raid's TT, etc., etc.

Já dentro das pastas, temos os separadores com os regulamentos, os pilotos, as organizações, os calendários, etc., etc.

E a base depois para cada modalidade é o regulamento do Troféu que deve exigir tanto aos pilotos como às organizações parametros para que a modalidade vá evoluindo.

Por exemplo: Para mim é orbrigatório um regulamento de âmbito geral para as organizações onde as mesmas têm de cumprir com regras, sejam elas de segurança, regulamento geral de prova, visibilidade (falo nos media), etc. Esta história de os do Namibe fazerem o que querem, os do Lobito, Luanda, Huambo, sejam lá de onde foram mas só porque ali é assim é feito assim, então andam os pilotos à toa, andam os entusiastas à toa, e não andam os patrocinadores porque não há organização.

O organizador da prova tem o dever de cumprir com um regulamento próprio da modalidade. Em outro tópico referi que cada organização tem o dever de pagar à entidade ou ao responsável do Troféu um determinado valor (minimo que seja) para poder inscrever a sua prova no calendário. Porque quem está à frente do Troféu tem os seus gastos, o seu tempo, tem de ser compensado. Não é só pensar que cabe aos pilotos ou a quem tira as licenças desportivas arcarem com as despesas, por exemplo.
E para um organizador até se torna uma ajuda, porque a falta de uniformidade, falta de apoio e/ou informação faz com que determinados detalhes lhes escape e depois no dia do evento eles aparecem e mancham a aposta que fez.

Tentando fazer uma breve análise eu questiono, a nível do desporto motorizado quantas pessoas envolvidas temos a nível nacional (seja dono da equipa, piloto, mecânico, organizador, etc.)? Em que áreas de actividade se inserem? Será que não devemos pensar que se cada um der o seu apoio (seja piloto, organizador, amante da modalidade), não se consiga ter um Troféu com o contributo de cada um?

As únicas discussões que se assistem é das classes, dos tempos, das mangas, ou seja daquilo que apenas diz respeito a quem concorre, mas existe um mundo à volta que neste momento acho que é o principal mas ninguém dá importância, que é a organização geral em primeiro e a organização local em segundo. Só assim a credibilidade passa para fora, e só assim se vai conseguir ter apoios às provas e com elas os pilotos patrocinadores para o seu "devertimento".

Como bem sabes já fiz parte de três destes mundos (piloto, organizador e por profissão a utilização dos media) e felizmente esta visão que trago à largos tempos, e com o apoio incondicional do PC, deu frutos com o Speed Rally, uma prova que em termos organizativos trouxe algumas novidades que felizmente estão a ser deslocadas para outras organizações, refiro-me por exemplo à questão da prevenção e segurança.

O mesmo está a acontecer com o Huambo. E o porquê? Porque estas organizações trabalharam nos seus projectos com meses de antecedência, e mesmo assim as falhas existiram.

E por brincadeira, como também sou natural do Huambo... (eheheheheh, lá vem bronca!)


Pirâmide invertida,

1º o que é o desporto (Regulamento Geral, Modalidades, etc.)
2º o que é a modalidade (Regulamento Geral das Provas, Organizadores, Pilotos, Apoios, etc.)
3º o que é a prova! (Regulamento Geral da Prova, Organização, Apoios, etc.)

LB

Luis. asta foi a minha intenção, podermos dar opiniões e quem sabe nasça daqui um grupo de trabalho interprovincial para se dinamizar o desporto automovel, quem sabe aparece alguma empresa a querer associar a sua marca ao mesmo, e conseguirmos o tal campeonato 2012XPTO.
Seria muito importante termos uma empresa de publicidade associada ao campeonato, que podesse explorar este nicho de mercado, trazendo desta forma a visibilidade que este desporto nessecita e merece.
CO

CO


Para quem tenha disponibilidade, que seja fomada uma equipa de trabalho chamada de Comissão ou outra coisa qualquer, de duas três pessoas (capazes e universais ou por exemplo representantes de cada uma das modalidades como o Márcio Ruivo, Pedro Cristina, Jorge Andrade, entre outros), e com base em um projecto ou regulamento de federação existente por esse mundo, seja traçada as primeiras bases, defenir o desporto e regulamentar a base de cada uma das modalidades.

E cada uma das modalidades deve também seguir este caminho assente no que estiver estipulado através do regulamento acima descrito, cada uma organizando já o seu troféu com medidas mais concretas sobre a modalidade, deixando claro espaço às organizações locais para seguirem o regulamento da modalidade com margem às condições que têm para o colocarem em prática.

Só depois disto se pode pensar em "vender o produto" e, acredito que existem muitas empresas interessadas em fazê-lo, poderia aqui enumerar algumas, mas também as conheces.

Mas uma coisa é certa, Organização que não cumpra com o regulamento da modalidade, a sua prova não pode entrar para o Troféu. Já vivi, tal como tu por certo, só porque é a prova mítica, fecha-se os olhos e lá estão os pontos no troféu. Basta isto para se abrir um precedente e lançar novamente a confusão.

Este é um trabalho em que todos têm de intervir e dar o seu contributo, seja da Huíla, Luanda, Namibe ou Malanje, seja piloto, organizador ou amante da modalidade, e só com o consenso geral ou alargado se pode dar mais um passo.

Mas isto será importante se os intervenientes não quiserem logo o cargo de presidente!

Na minha opinião, seria o ideal.

LB

30 Dias,

Não é que seja muito adepto de ditaduras, mas acho que no nosso caso o papel de presidente é essencial, porque depois de tantos anos de "marasmo" e reuniões praqui reuniões prali a conclusão a que cheguei é que infelizmente a democracia não vai funcionar.
Acho que se houver alguém disposto a ser o "chefe" e tomar deciões ponderadas sem ficar á espera da opinião de todos os intervenientes envolvidos pode ser que a coisa arranque .
O que sempre houve ao longo dos anos que acompanho o desporto automóvel foram muitas "opiniões" ,mas na hora de" vergar a mola" são sempre os mesmos 2 ou 3 que dão a cara.
Muitos planos acabaram por ficar só mesmo por aí porque há demasiados "inputs" que condicionam os projectos.
Um simples piloto que nunca contribuiu em nada, nunca foi ás reuniões marcadas para tratar assuntos do seu interesse, nunca conseguiu perder 5 minutos para o envio de uma ficha de inscrição, nunca cumpre com os regulamentos - pergunto-me se devemos esperar a contribuição de uma pessoa assim ou condicionar uma decisão por este estar contra?Estou a falar de casos de pessoas que nunca se preocuparam com nada, mas na altura que lhes interessa aparecem e querem ser ouvidos?!!!
O problema é que até agora isso tem acontecido, porque falta alguém que dê um murro na mesa e coloque essas pessoas no seu devido lugar.
Na minha humilde opinião o papel do presidente nestes casos é mesmo fundamental, para pôr ordem na casa.
Por isso digo, que se aparecer alguém que quiser ser "o chefe" e assumir-se como o mau da fita eu pessoalmente acho que pior do que está neste momento não vai ficar.
Quando falo em "chefe" falo de um líder, alguém que pegue o touro pelos cornos.Acho que é isso que falta.

Mas isto é só a minha opinião....

eehehheheheeh

Vai abrir a Tourada ... quem vai ser o Toureiro ???? .....

AHAHAHAHAHAHHA

Brincadeira pessoal, acho que o Nuno tem razão ...

Para ser mais soft, eh preciso por ordem na capoeira, as galinhas não marram tanto ... eheheheheh

Como o Nuno diz só com um Verdadeiro LIDER, se vai conseguir alguma coisa.

Nuno,

Com esse discurso, tens o meu voto!

VOTA NS, VOTA NS!!!
"Por um desporto motorizado melhor"
"Estamos juntos"
:P

Meus amigos, um lider de qualquer coisa em qualquer lugar tem de ter apoios, e muitas veses para ter esses apoios tem de fazer consessões, aqui ou ali. isso é politica e dirigir qualquer tipo de movimento associativo nada mais é do que politica. ( não partidária).
Pelo que um homem forte para dirigir este projecto teria de ser alguem com muita vontade e coragem, com ideias muito concretas e realistas sobre o que quer e como reunir os apois nesseçarios para atingir esses objectivos.
Dirigir é um dom que muitos querem ter e poucos o têm.
Bom censo é materia prima escassa nos dias que correm.
Não deveremos escolher um lider porque é nosso amigo, mas sim reconhecendo as suas capacidades de o ser.
Não deveremos rejeitar um lider ou não apoiar um projecto com base nos nossos intereses pessoais.
O nuno numa coisa tem muita razão é que algum pessoal quando deve participar e dar o seu contributo, não esta nem ai, mas depois são os 1º a vir criticar em alto e bom som.
Carlos Oliveira

Eheheheheheh...............




Estou a gostar, afinal a vontade de se mudar é a mesma, não mudar!!!

Descambou naquilo que toda a gente tem sido boa a fazer ao longo destes anos. Discutir-se o líder!

De 2004 até hoje, e naquilo que conheço (talvez nada na ideias de alguns!), vi poucas pessoas a pensarem e a fazerem alguma coisa em termos nacionais, e apontando os nomes falo em:

Pedro Cristina
Moura Fernandes
Márcio Ruivo

E com conhecimentos que nunca mais soube dele

Carlos Guerra

De resto só basófias!


Não é preciso líder nenhum, basta existirem duas ou três pessoas, com conhecimentos e experiência a nível técnico (das diversas provas), outro com conhecimentos e experiência de organização e outro de promoção para que se dê inicio a um trabalho sério e responsável no sentido de se criarem as bases para o desporto motorizado no geral.

Essas três pessoas no passo seguinte fazem uma leitura das pessoas e endereçam o convite para que as mesmas tomem conta das diversas modalidades. Quem estiver disponivél e fôr capaz fica a tomar conta da velocidade, o outro dos Raid's TT/Ralis, e por aí fora.

Quem é a pessoa que tem todos estes conhecimentos a par da realidade nacional?

Se existe (que eu não conheço), então deve-se dar razão a essa posição, até lá...

Mas como aqui só se pensa que tem de ser o general A ou B, então fiquem à espera.

Acredito que se este trabalho estiver a ser feito, encontrar-se-á com muita facilidade alguém que possa assumir a posição de líder, mas para isso, terá de ser uma pessoa que goste de trabalhar com as pessoas que fizeram este trabalho de base e, que tenha a capacidade de abrir outras portas no sentido de se caminhar para a Federação e a internacionalização do desporto automovél.

Esta é a minha ideia do que deve ser feito.

O CO entrou muito bem com este tema, e o que foi pedido é o de se ter um debate para se obterem conclusões. Todas elas são válidas, mas têm de ser ponderadas e devidamente aproveitadas.

LB

Boas,

Existem associações provinciais legalizadas, com direcções eleitas, logo não existe falta de responsaveis e de quem dirigir as nossas preocupações e anseios.
Agora se não existe satizfação com o resultado das direcções das associações isso já é outro assunto, quando assim é aguardam-se as eleições e os associados dão o seu veredicto do que acharam naquele mandato e sobretudo se cumpriram com o programa que se propuseram.
Desde que fomos a votos, não recebi um unico email ou telefonema para uma reunião da associação, acho que porque não houve, estou a falar de Luanda claro.

Os regulamentos existem tanto para carros como para motas, o acesso a eles é que parece dificil, tal como as classificações de campeonatos, ainda o ano passado aconteceu que ninguem sabia após o final do campeonato quem tinha ganho o OpenJúnior, que foi atribuido a um piloto com menos pontos que outro e o assunto ficou assim mesmo, apesar de cartas escritas e comprovados os numeros ninguem se manifestou.

Além dos regulamentos para cada disciplina, existe o regulamento desportivo.

Houve reunião antes do inicio do campeonato em Benguela e todas organizações/associações concordaram em utilizar o mesmo regulamento após terem acertado os calendários, algo que não se verifica até hoje.
Cada uma faz como lhes dá mais jeito.

As federações nascem da união das associações, neste momento cada uma a fazer o que é da "tradição" não acredito que consigam essa união.

O que pode mudar é os pilotos terem representantes e esses transmitirem a vontade das pilotos em cada provincia, que não acontece actualmente, Luanda por ex não tem.

Não sei se ajudou em alguma coisa, mas se na associação os pilotos não são tidos nem achados, depois de já todos nós numa altura ou outra já termos estado, a varrer pista organizar corridas, procurar patrocinios, dar dinheiro, etc.....

Bom espero que não nos fiquemos só pelas basofias...

Abraço

www.sandro23.com

quem dera q todos tivessem a mesma ideia ou o mesmo pensamento q voces..

Boa noite,

Tenho visitado o site algumas vezes e ifco feliz pelo nivel de contribuicao e organizacao em q se encontra o pessoal com relacao o desporto motorizado, mais:

1- O desporto motorizado ainda se encontra um pouco distante das massas, apesar do fanastismo natural dos angolanos. E tudo q se poder fazer para torna-lo mais proximo das massas ( fonte de rendimento, maior q os patrocinadores em niveis de organizacao elevados ), exposicoes de maquinas, programas televisivos regulares ( nao o MOTORES ), publicidades e etc, seria bem vindo.

2- A TPA e ZTV ja deveriam ter um canal exclusivo para desporto (tpa desporto, ztvsport, whatever ), dando assim maior cobertura as varias modalidades desportivas no pais e n so e tbm estaria salvaguardado o espaco para motorsport angolano e internacional. E porq ate o supersport tbm repete jogos e corridas qdo n tem nada de novo.Mas parece q os caldos de poeira, bounces e tchilar estao em primeiro lugar.

3- A lei de importacao de automoveis tem dificultado de certa forma o desenvolvimento da modalidade (no meu ponto de vista), tornando os custos de permanencia de equipas no motorsport Angolano muito caro, excepto para equipas c bom capital financeiro ou com padrinhos ( patrocinadores ) fortes, o q e ainda prematuro para uma modalidade a renascer. Uma grande demonstracao disto foi hj a entrega de 10 kartings pelo governo de Cabinda a fideracao local ( estou a espera q oferecam tbm 10 porches 911 ).

Porq comprar um honda novo ( 25 - 30 paus ) mais kit para competicao ( outros 20 paus ), para correr sem qse rendimento financeiro, e com o risco de partir o carro logo na primeira curva, n e pa muitos.

Sera q uma excepcao unica e exclusiva de um certo nr e modelos d carros por ano para a federacao de motorsport seria pedir demais ao EXECUTIVO? n me parece. e porq se olharem para a grelha de partida das nossas pistas um ou outro tem um carro novo, mesmo c bons patrocinadores.

De resto, concordo c a maioria d q se escreveu aqui
Eis as minhas consideracoes e continuo a aspirar o meu desejo d ter um carro nas pistas em breve