Africa Race 2009 - O novo Dakar

A primeira edição do “Africa Race”, a nova prova de Todo-o-terreno, criada por Hubert Auriol, foi apresentada no Museu da Electricidade, em Lisboa, depois de já ter tido a mesmas honras noutras cidades europeias.

Durante a apresentação, levada a cabo pelo próprio Hubert Auriol, três vezes vencedor do “Dakar”, que teve a seu lado Carlos Barbosa, presidente do ACP e José Megre, do Club Aventura. Revelou as traves mestras da prova. Assim a competição vai realizar-se de 26 de Dezembro de 2008, a 11 de Janeiro de 2009. A partida vai ser dada em Marselha e vai ter o seu final em Dakar no Senegal. No seu percurso a prova vai passar por França, Marrocos, Mauritania e Senegal.
A prova vai ser composta por 11 etapas num total de 6.500 quilómetros

“Estou apaixonado por Africa, foi lá que nasci e passei muitas emoções fortes naquele continente. Revelar agora este projecto ajuda a consolidar os laços entre a Europa e Africa. É um projecto que me é muito querido.”, revelou Hubert Auriol.

O cancelamento do “Dakar” deixou uma falha que precisava de ser preenchida, e foi ai que entrou Hubert Auriol com a criação deste projecto, de retomar a competição a Africa.

Esta nova prova, não pretende substituir o “Dakar”, mas criar uma nova competição onde possam entrar pilotos profissionais e amadores no maior número possível. As regras foram concebidas para proporcionar a todos uma grande igualdade de performances. Assim, o regulamento desportivo vai ser igual para todos e os custos controlados, para que haja maior igualdade entre os competidores.

Em termos de cobertura mediática, vai haver um grupo de 30 pessoas que vão seguir a prova, que terão a sua disposição dois helicópteros, quatro operadores de câmara, que terão a sua disposição equipamento de edição no local, para poderem transmitir as imagens. Estes meio já despertaram o interesse da TF1, para a divulgação das imagens.

Em termos de regulamentos técnicos, a Africa Race vai receber competidores de mota, de carro e de camiões. Nas motos vai haver uma classe de 450 CC, com uma outra classe, a open, a receber competidores com motos acima dos 450 CC. Os Quad também vão estar presentes na prova.

Quanto aos carros e camiões, vão competir na mesma grupo, com este a estar dividido em três categorias, O T1, com carros com modificações, a gasolina ou Diesel de duas e quatro rodas motrizes. O T2, carros de produção a gasolina ou a Diesel. E finalmente o T4, reservado para os camiões.

As inscrições para esta prova encerram no dia 15 de Novembro.





in autohoje.com

"A África faz sonhar." Esta a justificação fornecida, com emoção, por Hubert Auriol, na apresentação da "sua" Africa Race, competição que arrancará, a 26 de Dezembro, em Marselha, para um périplo de 6500 quilómetros, com o final em Dakar, a capital do Senegal.



Na verdade, esta primeira edição da prova que visa, assumidamente, "preencher uma lacuna deixada pela anulação do Lisboa-Dakar e a passagem da prova para o outro lado do Atlântico", mais não é que a necessidade de deixar prova de que, de facto, a edição da clássica do deserto poderia ter sido feita este ano: "Não tenho todos os elementos para julgar, mas tenho uma certeza - antes de decidir a anulação, eu teria colocado em prática alternativas, no terreno. Teria, principalmente, ouvido os africanos, o que não foi feito."

Uma crítica (pouco) velada aos homens da ASO por este francês, que se chama a si mesmo de "Africano", por ter nascido na Etiópia. Que, com a certeza de que o futuro da Africa Race é uma realidade, não quis deixar de explicar todas as dúvidas, legítimas, que assaltam as mentes mais cépticas. Auriol garante que "duas ou três marcas já mostraram as suas intenções de estar connosco, dia 26 de Dezembro e o DeRooy e o Schlesser disseram-me que vão inscrever os seus carros na Africa Race.

Porém, não passam de intenções, pois só dentro de 15 dias, quando as inscrições começarem, poderei dar outro tipo de informações." De qualquer forma, baseando-se no facto de "oitenta por cento dos concorrentes neste tipo de prova serem amadores", acredita que estarão à partida em Marselha "cerca de 250 equipas, divididas pelas motos, quads, automóveis e camiões." E o facto de, do outro lado do Atlântico, estarem envolvidas mais de meio milhar de equipas, não o intimida: "Toda a gente sabe que as marcas não vão todas às mesmas provas. Fazem escolhas, opções - e tenho a certeza de que algumas delas estarão connosco."

Por três países complicados

Foi a pensar nisso, e principalmente nos amadores, que Auriol estruturou a primeira edição da Africa Race, que depois de sair de Marselha "por questões meramente de logística", atravessará Marrocos, passando por Ouarzazate, a Mauritânia e terminará, a 11 de Janeiro, na capital do Senegal. Pelo meio, um dia de descanso, em Chinguetti: "No início, o Dakar era uma aventura, como devem ser todas as provas de grande distâncias, em continente tão fabulosos como África. Esse espírito perdeu-se com os anos, mas agora queremos que regresse. Para isso, apelamos à presença maciça dos amadores e, para eles, promovemos uma maior ligação com as economias e as gentes locais, bem como verdadeiros acampamentos, tipo "bivouac", onde todos poderão contar as suas histórias e aventuras. Porque aventura é aventura e é isso que queremos que prevaleça na nossa prova."

Quanto ao futuro, Hubert Auriol acredita que, "pelo menos até 2011", a Africa Race estará garantida, até porque "nenhum dos governos dos países que visitaremos tem contrato com a ASO, a médio prazo. Depois desse ano, não sabemos o que vai suceder, mas tenho elementos que me permitem acreditar que a Africa Race vai continuar, nestes moldes, para além desse prazo." Falando ainda do futuro, tanto Auriol como Carlos Barbosa, presidente do ACP, não descartam a possibilidade de, já a partir de 2010, a prova arrancar de Portugal, provavelmente do Algarve, com Portimão e Vilamoura a estarem na primeira linha da grelha.

E por falar em, ACP, o seu presidente justificou a ligação à prova do Hubert Auriol com um evidente pragmatismo: "O Hubert convidou, pela grande amizade que os ligam, o José Megre a ser seu conselheiro nesta aventura. E como o José faz parte da estrutura do ACP, não fazia sentido ficarmos de fora..."

Para terminar, Auriol garantiu que a Africa Race "é uma prova de velocidade, como nos ralis antigos", refutando as acusações de que não passaria de um passeio pelas paisagens africanas. Aberta a motos e quads em duas categorias (450cc e Open, mais de 450cc), bem como aos tradicionais grupos T1 e T2, a Africa Race verá ainda em acção uma classe Open, um Grupo Experimental, a Classe T4 (camiões) e uma novidade absoluta: "Africa Race Raid e Clássica, onde poderão estar carros que fizeram história em África, desde que em conformidade com as regras de segurança, das quais não abdicamos de forma nenhuma e que continuarão a balizar a nossa actuação e passagem pelos países africanos."





in autosport.pt

E que tal uma prova com visibilidade internacional que iniciasse, passase ou terminasse em Angola?

Imaginem lá pormos o cunho angolanonuma prova assim? Reparem: Dakar mais do que uma cidade é uma marca TT.

Imaginem um logo e uma marca inspirada nos angolanos? numa prova com forte cunho de Angola.

Acho que isso seria o início de muitas oportunidades e experiências.

Ou pelo menos tornar, o mais poss+ivel as nossas provas mais conhecidas: Raid Cacimbo deve ser uma marca com direito a merchendising.

Os kotas deviam pensar nisso.

Abraço

Parece que a prova está com problemas com o Auriol forçado
a saír da organização devido a uma decisão de um tribunal
francês após processo interposto pela ASO que pretendia ver
a prova anulada embora o resto da organização afirme que
a prova se irá realizar.
Cumpts.
raul